5 de jan. de 2012

E-commerce brasileiro entra na onda da Cyber Monday

Sites ofereceram até 60% de descontos em produtos e frete grátis, além de parcelamento sem cobrar juros
Stan Honda/AFP
Rennan Setti rennan.setti@oglobo.com.br
Além da Black Friday, os sites de comércio eletrônico do Brasil importaram este ano o conceito da Cyber Monday, liquidação das varejistas on-line que ocorre na segunda-feira depois do Dia de Ações de Graças nos EUA. Sites como Americanas.com, Submarino e Magazine Luiza anunciaram ontem descontos de até 60%.
A data é cada vez mais lucrativa nos EUA. Em 2010, a Cyber Monday atingiu o recorde de US$1 bilhão em receitas e foi, pela primeira vez, o melhor dia do ano para o varejo virtual. Este ano, a expectativa é promissora, já que o mercado vem de uma Black Friday em que os sites conseguiram vender US$816 milhões, um recorde 26% superior ao do ano passado.
De acordo com a consultoria ComScore, os sites de e-commerce dos EUA devem faturar US$1,2 bilhão com as vendas de ontem, um aumento de 20% em relação a 2010.
— Com as lojas físicas também reportando fortes ganhos na Black Friday, fica claro que as promoções agressivas tiveram impacto positivo em ambos os canais — disse o presidente da ComScore, Gian Fulgoni.
Expectativa para vendas de fim de ano é de R$2,6 bi
No Brasil, o site Submarino deu 10% de desconto em todos os produtos das categorias de informática, eletrônicos, câmeras, eletrodomésticos e telefonia, e o frete foi grátis em todo o Brasil nas compras acima de R$99. O frete também ficou gratuito para compras acima de R$29 em livros, que ficaram 10% mais em conta ontem. A Americanas.com ofereceu 12% de desconto no boleto bancário e também isentou da taxa de entrega os compradores de todo o Brasil.
A Magazine Luiza informou ter dado descontos de até 60%. O preço de uma câmera digital Finepix S3300, da FujiFilm, caiu de R$1.299 para R$749, ou 42% menor. E o site do Ponto Frio oferecia produtos em até 12 vezes sem juros.
A consultoria E-bit diz que a expectativa é que o comércio eletrônico brasileiro venda R$2,6 bilhões neste fim de ano, 20% a mais que em 2010. Mas o ritmo de crescimento é o mais baixo desde a crise de 2008.

Fonte: O Globo - RJ - PRIMEIRO CADERNO - 29/11/2011

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Lucilene de Sá