30 de mar. de 2012

Amazon no Brasil

   O empresário americano Jeff Bezos, fundador da empresa de comércio eletrônico Amazon, estuda fincar bandeira em dois locais inexplorados por suas empresas no Brasil no segundo semestre de 2012. Ela chegará para disputar o comércio eletrônico , que movimentou R$ 20 bilhões em 2011 e deve dobrar de tamanho nos próximos quatro anos. O escolhido para orientar os primeiros passos da Amazon no País é o engenheiro eletrônico Mauro Widman, 42 anos. O primeiro alvo empresa é o setor de livros, que vendeu cerca de R$ 4,5 bilhões em 2010.
    A chegada da Amazon comprova o amadurecimento do e-commerce brasileiroe como o País está se tornando importante para o mercado global", afirma Pedro Eugênio, CEO do Busca Descontos – portal que reúne cupons de descontodos principais players do País e idealizador da Black Friday e do Boxing Day no Brasil.
Atualmente, o Brasil é o sétimo país com maior potencial de vendas pela internet, mas até 2015 deve chegar a quarta posição, segundo projeção feita pelo estudo T-Index 2015, realizado pela Translated. Em 2011, o comércio eletrônico do país arrecadou R$ 18,7 bilhões. Para se ter uma ideia do tamanho da Amazon, a empresa teve em 2011 uma receita de US$ 17,4 bilhões, sendo a maior empresa de e-commerce do mundo.
   A princípio, a loja nacional da Amazon irá comercializar apenas produtos que possam ser entregues via Correios, como livros, DVDs, CDs, jogos e softwares. A empresa ainda busca por centro de distribuição em São Paulo.
Não existe ninguém melhor do que a Amazon no uso da ferramenta de behavior target, que faz uma leitura do consumidor, permitindo oferecer o produto ideal, para a pessoa certa, no melhor momento", explica Pedro Eugênio.
Para manter sua imagem positiva, a Amazon – terceira empresa mais admirada pelos norte-americanos – terá de superar problemas de logística, transporte e tributação, desafios constantes dos principais players do Brasil.


Fonte: http://www.gironews.com/negocios/amazon-chega-ao-varejo-brasileiro-com-foco-em-livros-13804/

16 de mar. de 2012

Estimativa do Comércio Eletrônico para 2012

As vendas através da internet no País devem crescer, 25% este ano em relação a 2011, segundo projeção divulgada há pouco pela e-bit.

A expectativa é de que o faturamento do e-commerce some R$ 23,4 bilhões este ano. Apenas para o primeiro semestre, o setor deve faturar R$ 10,4 bilhões.


Em 2011, segundo o e-bit, as vendas online cresceram 26%, para um total de R$ 18,7 bilhões. O tíquete médio das compras foi de R$ 350,00.


O e-bit calcula ainda que 30 milhões de pessoas compraram ao menos uma vez pela internet em 2011, dos quais aproximadamente 9 milhões foram novos consumidores.


Oportunidades no setor para pequenas empresas

O aumento de renda da população das classes C e D, observado nos últimos anos no País, provoca atualmente uma nova onda de consumo, desta vez, pela internet. E os pequenos e médios empresários têm tudo para aproveitar o momento para aprimorar – e até mesmo desenvolver – suas plataformas de vendas online. O resultado será um só: ampliação das vendas e, como consequência, do faturamento do seu empreendimento.
Os números são animadores. Hoje, oito em cada dez internautas brasileiros pertencem ao que se convencionou chamar de ‘nova classe média’. Trata-se de uma fatia da população que, segundo dados do instituto de pesquisas Data Popular, movimenta R$ 378 bilhões em salários anualmente e que compra pela web tudo aquilo que até então não podia.

“Antes os consumidores dessas classes não tinham cartão de crédito e computador, que permitem a compra online. Hoje esses itens estão mais acessíveis, o que permitiu a entrada massiva desses clientes em potencial”, contextualiza Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular.
Dos estreantes no comércio eletrônico neste ano, 61% deles têm renda familiar de até R$ 3 mil e gastam em média R$ 320 em compras online, conforme informações da empresa e-bit, especializada em comércio virtual.
A adoção de novas tecnologias para compras remotas também é expressiva. Pesquisa realizada recentemente pela IBM constatou que 68% dos brasileiros buscam atualmente novos meios para comprar sem sair de casa.

“Os brasileiros são abertos à novas tecnologias. Chega a ser um perfil peculiar. Se ele não sabe exatamente como executar uma compra, pergunta”, analisa Alejandro Padron, consultor da IBM para o segmento de varejo. “Há uma facilidade muito grande de inserir-se digitalmente e isso reflete em oportunidades para o comércio varejista”, conclui o especialista.


Fonte:http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,comercio-eletronico-deve-faturar-r-23-4-bilhoes-em-2012,1597,0.htm